novembro 06, 2025
DIVULGAÇÃO 06/11/2025
Publicada em 2016 e apontada como o fecho de um ciclo criado em Sátántangó, O retorno do Barão de Wenckheim chega ao Brasil como o romance que consagra o autor húngaro ao seu delírio final: uma parábola feroz sobre ilusões políticas, colapso social e o esgotamento de qualquer promessa de redenção.
Publicada em 2016 e apontada como o fecho de um ciclo criado em Sátántangó, O retorno do Barão de Wenckheim chega ao Brasil como o romance que consagra o autor húngaro ao seu delírio final: uma parábola feroz sobre ilusões políticas, colapso social e o esgotamento de qualquer promessa de redenção.
Depois de décadas na Argentina e afundado em dívidas de jogo, o aristocrata Béla Wenckheim retorna à sua remota cidade natal, uma comunidade coberta de poeira e ressentimentos. Os habitantes, entregues a delírios messiânicos, projetam nele a figura de um salvador. Mas o que volta é apenas um homem cansado, cujo único desejo é reencontrar o amor da juventude.
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“O que pode acontecer quando a linguagem é levada além das regras que ela própria estabelece.” (Colm Tóibin)
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Entre vigaristas de ocasião, uma gangue de motociclistas e um professor recluso que observa o mundo ruir com terror e ironia, o romance monta uma polifonia vertiginosa — riso, devastação e grotesco em proporções literárias raras.
O júri do Nobel definiu a obra como “visionária e arrebatadora”, capaz de reafirmar “o poder da arte” mesmo em meio ao apocalipse. Susan Sontag já havia dito: o autor é “o mestre húngaro do apocalipse”. Aqui, ele entrega seu testamento ficcional.
Companhia das Letras
512 páginas